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Nacional O Mercosul e a União Europeia estão buscando avançar nas negociações de um tratado de livre comércio, que já se estendem por mais de duas décadas. A resposta do Mercosul à «»side letter»» da UE, enviada no início do ano, foi uma estratégia combinada entre o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen. Eles concordaram que a reta final das negociações precisa de um impulso político para evitar impasses que possam dificultar o fechamento do acordo. A resposta do Mercosul foi uma declaração de princípios gerais, sem entrar em detalhes, abordando questões como saúde, ciência, tecnologia, ação climática e segurança alimentar, com foco em preservar a capacidade dos Estados de implementar políticas nessas áreas.
Além disso, a resposta do Mercosul menciona que não deve haver sanções ou medidas que prejudiquem o desenvolvimento sustentável como obstáculo ao comércio. Também sugere a necessidade de um mecanismo para reequilibrar concessões comerciais caso sejam suspensas devido à legislação interna da UE. Lula e Von Der Leyen concordaram em explorar a oportunidade de que o Brasil está presidindo o Mercosul neste semestre e a UE sob comando da Espanha até dezembro, a fim de acelerar as negociações e concluir o acordo.
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