Confira algumas falas de discursos que abordaram o assunto na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
Na semana passada, sociedade civil, academia, empresas e setor público se reuniram na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em Belém (PA). O evento trouxe três autoridades internacionais como palestrantes de destaque. O diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Eugênio Pantoja, também participou do evento, no painel “Questões Fundiárias e Ordenamento Territorial”.
Em discursos, o tema do Comércio e Ambiente esteve presente. Leia algumas das declarações abaixo:
– Ban Ki-Moon, ex-secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU): “Para enfrentar uma crise climática nós temos que transformar economias, especialmente os sistemas energéticos para o baixo carbono. Isso exige uma mudança na abordagem buscando o desenvolvimento com maior foco em objetivos a longo prazo, investimentos substantivos usando uma gama de instrumentos e inovações.”
– Tony Blair, ex-primeiro ministro britânico: “Nós temos que continuar a possibilidade de desenvolvimento. Então, toda a questão é como fazer isso [ser] sustentável. E é exatamente o equilíbrio entre sustentabilidade e desenvolvimento que serve essa questão, e o equilíbrio entre segurança energética e proteção do clima. As respostas residem em soluções de financiamento e na criação de novas soluções.”
– Iván Duque Márquez, ex-presidente da Colômbia: «Precisamos ter um conceito de finanças verdes. Vemos muitos políticos falando sobre as transições, mas pouco se fala de como financiar e precisamos de altas quantidades de recursos para isso. É necessário ter taxonomias verdes nos países do bioma amazônico. Existem também empreendedores verdes que querem fazer essa transição, mas que precisam de incentivos.»
– Eugênio Pantoja, diretor do IPAM: “Debatemos as estratégias e soluções que a Amazônia e o Brasil precisam adotar para alcançar a regularização fundiária com segurança jurídica, territorial e ambiental para atrair investimentos. É necessário estruturar essas condições pré-competitivas para que a região amazônica se desenvolva em uma base fundiária sólida que inspire segurança”.
A conferência foi realizada de 30 de agosto a 1º de setembro e foi organizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).