O açaí, estrela maior dos produtos amazônicos pelo uso alimentar, cosmético e farmacêutico, chega agora a um setor nunca antes imaginado para os insumos da biodiversidade: o mercado de bikes, tanto as tradicionais como as elétricas, de crescente demanda em tempos de mudança climática. O feito corre por conta da inovação que une um grupo de pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a fabricante de bicicletas OX da Amazônia, sediada em Manaus (AM), com a aposta no bioplástico de fonte florestal para produzir peças, a começar pelos pedais. A estratégia consiste no aproveitamento do caroço do açaí, hoje descartado em grande quantidade como resíduo das agroindústrias que fornecem ingredientes à fabricação de refrigerantes consumidos em todo o país.
“Estar na Amazônia representa um importante diferencial, com propósitos alinhados ao desenvolvimento econômico e ao meio ambiente”, aponta David Peterle, CEO da OX, dona da marca Oggi, instalada desde 2011 na Zona Franca de Manaus (ZFM) para obter isenção de imposto e concorrer com o produto chinês.
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