Durante a cúpula do grupo Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, realizada em Joanesburgo, África do Sul, o presidente Lula apresentou um discurso crítico ao domínio geopolítico do G7, composto por nações ricas como os Estados Unidos. Ele enfatizou temas ambientais e desigualdades globais, apelando a uma nova ordem mundial. O evento também marcou a adição de novos membros, incluindo Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Irã. Enquanto cada membro busca seus objetivos individuais, como o Brasil buscando liderança no Sul Global e a China expandindo sua Rota da Seda, Lula reforçou a necessidade de reformas em instituições como o FMI e o Banco Mundial. Embora tenha havido um debate sobre a adesão de novos países e a criação de uma moeda comum, especialistas expressam cautela em relação a essas ideias. Lula não endossou explicitamente o nome da Rússia como invasora na guerra da Ucrânia, e a cúpula terminou sem o apoio chinês à aspiração brasileira de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
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