A Cúpula da Amazônia e a COP30 devem impulsionar o interesse e o investimento internacionais em projetos de combate às mudanças climáticas e conservação da floresta amazônica. O mais importante, contudo, será “abrir os olhos” do mundo para a realidade da região, muito mais complexa do que parece a quem só a conhece de longe, seja de escritórios ou das salas de debates de grandes conferências globais.
Ex-ministra do Meio Ambiente da Bolívia, Alexandra Moreira está desde 2018 à frente da Organização do Tratado de Cooperação dos Países Amazônicos (OTCA). Sediado em Brasília, o órgão que reúne oito países que compartilham a floresta foi criado há 45 anos, mas deve ganhar protagonismo inédito após a reunião entre os presidentes do grupo, entre os dias 4 e 6 de agosto, em Belém.
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