O aumento da demanda por energia verde, aliada à suspensão judicial do plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, elevaram o milho a um posto de destaque entre as matérias-primas do etanol.
Em 2021, segundo dados do IBGE, foram produzidas 88,4 milhões de toneladas de milho – 62,8 milhões foram de lavouras plantadas após o cultivo e colheita da soja, o chamado “milho safrinha” ou “segunda safra”. A perspectiva é de safra recorde para 2023 e acréscimo 10,4% na área colhida de milho em 2022 em relação ao ano anterior.
Por ser plantado na entressafra de outra cultura, como a soja, o milho não é responsável diretamente pelas mudanças no uso da terra, mas pode torná-las mais rentáveis e incentivar o desmatamento de novas áreas. Assim, o plantio de lavouras temporárias, como a soja e o milho, vem pressionando as fronteiras agrícolas do Centro Oeste, sobretudo no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Matopiba
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