Cientistas alertaram membros do Parlamento europeu sobre os riscos de uma diluição na legislação da UE. Mais de 50 cientistas de todo o mundo afirmam que mudanças no projeto poderiam minar os planos de emissões líquidas zero da Europa e em outras áreas de florestas no planeta.
Ministros do Meio Ambiente europeus alteraram um projeto de regulamento para redefinir “degradação florestal” como a substituição de floresta primária por plantações ou outras terras arborizadas. Na UE, que tem cerca de 3,1 milhões de hectares de floresta primária em meio a 159 milhões de hectares de floresta total, isso limitaria o alcance da lei a apenas 2% da área total.
Além disso, a proposta também será aplicada internacionalmente, podendo impedir a legislação de combater a perda de florestas em solo da UE e desviando da maior parte dos problemas ambientais, jogando demasiada responsabilidade para países em desenvolvimento.
A proposta original da Comissão Europeia definia a degradação florestal como resultante de operações insustentáveis que reduziram a complexidade biológica e a produtividade de longo prazo dos ecossistemas florestais, de acordo com a definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
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