A apenas quinze minutos de barco do centro de Belém, um projeto financiado pelo Fundo Amazônia tem como objetivo preservar a biodiversidade da Amazônia por meio da criação de abelhas melíponas (espécie sem ferrão) em comunidades tradicionais. O Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, capta doações internacionais premiando o desempenho do Brasil na redução de emissões de CO2. O projeto, criado pelo Instituto Peabiru, distribuiu colônias de abelhas em comunidades do Pará e Amapá, incentivando práticas sustentáveis. Nos últimos 15 anos, o fundo apoiou 653 instituições, impactando 241 mil pessoas em atividades produtivas sustentáveis, com R$ 3,4 bilhões em doações e R$ 1,8 bilhão alocados para projetos. Após um período de paralisação, o fundo foi reativado em 2023, alinhado com os objetivos climáticos do país e a COP 30. A Noruega é um grande doador, com foco na redução do desmatamento. Projetos como esse têm impacto local e podem ser vitais para a sustentabilidade da região.
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