Nas últimas décadas, as cadeias produtivas da sociobiodiversidade têm ganhado espaço nos mercados nacional e internacional. Além de alimentos como o mel e o açaí, produtos florestais não madeireiros como fibras, látex, cuias e resinas tornaram-se importantes para a bioeconomia de comunidades tradicionais da Amazônia, gerando renda e garantindo a manutenção da floresta em pé, em contraste ao desmatamento.
Apenas para comparação, no mês de abril deste ano, foram desmatados 328,71 km² na Amazônia segundo o INPE.
No Oeste do estado do Pará, destacam-se artesanatos como as cuias de Aritapera – declaradas Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), os trançados e teçumes das comunidades do rio Arapiuns; e os artesanatos oriundos do látex das comunidades da Floresta Nacional do Tapajós (Flona do Tapajós).
A comunidade de Jamaraquá, na Flona, é considerada a porta de entrada para o turismo na região do rio Tapajós. Visitantes de todos os lugares do mundo chegam para conhecer a vasta floresta que possui como uma das mais marcantes características os grandes seringais.
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