Apple, Google, Microsoft e Amazon usaram ouro ilegal de terras indígenas brasileiras


Repórter Brasil, Daniel Camargos em 25/07/2022
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Documentos obtidos pelo Repórter Brasil mostram que, em 2020 e 2021, gigantes da tecnologia compraram metal de diversas refinadoras, entre elas a empresa italiana Chimet, investigada pela Polícia Federal pela extração de minério de garimpos clandestinos da Terra Indígena Kayapó; e a brasileira Marsam, cuja fornecedora é acusada pelo Ministério Público Federal de provocar danos ambientais pela aquisição de ouro ilegal.

Apesar de os órgãos investigadores brasileiros terem provas de que Chimet e Marsam compraram de maneira indireta ouro extraído ilegalmente de alguns desses territórios demarcados, as duas refinadoras são certificadas e consideradas aptas a vender nos Estados Unidos e na Europa – regiões que exigem maior transparência dos fornecedores de minérios, além de critérios mais rígidos no combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao abuso dos direitos humanos.


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