O presidente chinês, Xi Jinping, participa da cúpula do BRICS em Joanesburgo em meio a indicadores econômicos em declínio na China, o que gera preocupações sobre os riscos para economias ao redor do mundo. Cerca de 30% das exportações brasileiras entre janeiro e julho foram destinadas à China, evidenciando a exposição do Brasil à economia chinesa. As notícias negativas da China incluem desaceleração econômica, aumento do desemprego jovem, declínio nas vendas no varejo e na produção industrial, bem como falências no setor imobiliário, que podem afetar o setor financeiro. Apesar disso, o governo brasileiro projeta que as exportações para a China continuarão substanciais, sustentando-se em commodities como alimentos e celulose, enquanto o impacto sobre o minério de ferro e o petróleo pode ser mitigado pela qualidade superior do minério de ferro brasileiro. A China também pode aumentar investimentos no exterior e intensificar a concorrência no mercado global, particularmente nos setores siderúrgico e químico no Brasil. Embora a situação chinesa gere preocupações, economistas observam que a Europa também enfrenta fragilidade econômica e incertezas.
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