A fruticultura brasileira enfrenta um recuo de 11,6% na receita de suas exportações até julho e uma queda em suas margens de lucro. Além disso, esses valores ainda se encontram ameaçados pelo elevado custo de produção, causado por secas e um clima inconstante, e um possível arrefecimento dos preços.
No Vale do São Francisco, principal polo exportador de frutas do país, choveu 500 milímetros entre outubro de 2021 e março de 2022, 65% mais que a média histórica para o período. O excesso de umidade dificultou o controle de floradas e o manejo de pragas e doenças. Os produtores investiram mais para tentar minimizar o impacto, mas acabaram colhendo menos – e a qualidade das frutas também caiu.
Também sob influência do La Niña, a região Sul teve pouca chuva no momento do enchimento e da granação das maçãs, o que prejudicou a oferta para exportação – que diminuiu 64% em volume, para 34,8 mil toneladas de janeiro a julho deste ano.
Acesso ao conteúdo pode requerer cadastro ou inscrição paga