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Internacional Países e empresas em todo o mundo estão finalmente levando a sério as mudanças climáticas. Para a América Latina, essa acelerada transição verde pode atrair centenas de bilhões em investimentos, ajudar a estimular uma recuperação econômica e permitir que as nações avancem tecnologicamente. O que é necessário é uma reviravolta nas políticas, especialmente no Brasil e no México, suas duas maiores economias. Se seus líderes não saírem do seu caminho, a região ficará para trás.
As nações latino-americanas podem aproveitar essa transição acelerada. A região começa com uma das matrizes energéticas mais limpas ao redor, quase metade de sua eletricidade proveniente de fontes verdes. Tem um enorme potencial solar, eólico, hídrico e geotérmico, desde o Deserto de Atacama no Chile até o sertão varrido pelos ventos do nordeste do Brasil e os vendavais na costa norte da Colômbia, desde as florestas inundadas de chuva da Costa Rica até as cadeias vulcânicas que atravessam o México e a América Central. É também o lar de reservas de gás de xisto que poderiam fazer a ponte entre a transição do petróleo e carvão para as energias renováveis. A promessa econômica repercute além da energia: as baixas emissões da América Latina e o futuro potencial de energia limpa devem atrair fabricantes globais e provedores de serviços que buscam cumprir suas promessas climáticas.
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