O Fundo Amazônia, criado pelo governo brasileiro em 2008, tem como objetivo atrair doações para a proteção da floresta amazônica. Até o momento, o fundo acumulou R$ 5,7 bilhões, com 93,8% das doações provenientes da Noruega, 5,7% da Alemanha e 0,5% da Petrobras. Além disso, novas doações no valor de cerca de R$ 3,4 bilhões foram prometidas por países como Alemanha, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Suíça e Dinamarca. Com esses recursos, somando-se ao que já está disponível, o Fundo Amazônia terá aproximadamente R$ 7,4 bilhões para investir em projetos de preservação ambiental.
O governo brasileiro, sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva, pretende utilizar esses recursos para financiar a preservação da floresta amazônica e promover atividades econômicas sustentáveis na região. Uma das iniciativas é direcionar R$ 600 milhões do fundo para municípios com altos índices de desmatamento, incentivando a redução dessa prática. Além disso, o plano de ação para a prevenção e controle do desmatamento na Amazônia (PPCDAm) será apoiado pelo fundo, com o objetivo de promover a produção sustentável de alimentos na região e fornecer merenda para escolas públicas.
O Fundo Amazônia já financiou projetos que demonstram seu impacto, como o fortalecimento do Ibama para combater incêndios, o apoio à produção sustentável de alimentos por comunidades indígenas, o suporte às quebradeiras de coco babaçu, o estímulo à produção sustentável na região da Ponta do Rio Abunã e o combate ao desmatamento no estado do Acre. Esses projetos envolvem diferentes atores, desde povos indígenas até governos estaduais, e demonstram como os recursos do fundo podem ser usados de maneira eficaz para preservar a floresta amazônica e promover o desenvolvimento sustentável na região.
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