Empresas e associações se manifestam por ações concretas após o relatório do IPCC


Estadão, Felipe Resk e Igor Soares em 09/08/2021
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Empresas e associações se manifestaram nesta segunda-feira, 9, sobre o relatório do Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU (IPCC), que apontou um ritmo de aquecimento acelerado no planeta, com consequências também para o setor produtivo. Os representantes reconheceram a gravidade do cenário apresentado e detalharam ações necessárias a serem tomadas para mitigar a previsão.

Presidente do conselho diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito avalia que o alerta mais recente demonstra a “completa ineficiência” de governos, setor privado e sociedade para desenvolver estratégias ambientais “mesmo quando sua própria existência da forma como conhecemos está ameaçada”. O representante da entidade afirma, ainda, “não haver mais espaço para políticas negacionistas”.

Segundo o presidente da Abag, também falta ação coordenada para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. “Só há metas individuais, não há uma política setorial por produto ou mesmo nacional do setor do agronegócio. Aqui há um claro espaço de oportunidade”, afirma. “No agro, poderíamos alcançar a neutralidade climática em 2030 e ser o ‘frontrunner’ mundial.”


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