Governo recuou após críticas da Agência Nacional de Mineração, Funai e ICMBio. A exploração de ouro ocorreria em uma das regiões mais bem preservadas da Amazônia, que também abriga 23 etnias indígenas.
Exploração havia sido liberada pelo pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno. Autorizações concediam a empresas mineradoras direitos de procura de ouro em diferentes áreas de interesse da região conhecida como Cabeça de Cachorro.
O Ministério Público do Amazonas abriu um procedimento de apuração para analisar a origem e a legalidade da autorização concedida por Heleno devido aos riscos socioambientais. Integrantes do MP suspeitam que as autorizações visam preparar o terreno para permitir a mineração em reservas indígenas na Amazônia.
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