Manejo consciente valoriza os alimentos da floresta


Valor Econômico, Kátia Simões em 23/05/2022
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A preservação da floresta como ativo tem se transformado em um potencializador para investidores de todo o Brasil, unindo desenvolvimento econômico e preservação socioambiental.

Uma dessas empresas é A Tal da Castanha, fundada em 2015 e especializada em bebidas vegetais. Em 2021, a empresa consumiu 1 milhão de kg de amêndoas de castanha, o que equivale a 4,5 milhões de kg de castanhas in natura. O volume resultou em uma receita de R$ 18 milhões para os pequenos produtores da região amazônica.

A Oakberry, rede de franquias de venda de açaí, possui 520 lojas em 24 países e também crê no fortalecimento da economia sustentável na floresta amazônica. Segundo se fundador e CEO, Georgios Frangulis, “As cooperativas que trabalham com açaí estão mais estruturadas que as de outras cadeias. Os ribeirinhos entenderam que o que eles têm na mata tem mais valor do que qualquer outra commodity. O que precisam é de fomento econômico para fazer a economia girar, uma vez que ficam muito isolados.”

Por ano, a Oakberry consome cerca de 5 mil toneladas de polpa de açaí e contrata, em média, 3 cooperativas de cada região produtora no Acre e no Pará. Além disso, a empresa emprega 180 pessoas em sua fábrica de beneficiamento de açaí em Belém.


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