Negócios apostam no conceito de floresta em pé na Amazônia e na Mata Atlântica


Folha de S. Paulo, Débora Melo em 22/05/2022
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Com o aumento acelerado da destruição da Amazônia e o agravamento da crise climática em todo o mundo, iniciativas que se apoiam na preservação da biodiversidade e que enxergam a floresta em pé como um importante ativo têm atraído uma nova geração de empreendedores e investidores.

Um desses empreendimentos é a Apoena, empresa de impacto socioambiental fundada em Tefé, no Amazonas, em 2020. Focada na produção de farinha de mandioca, frutas e óleos vegetais e orientada pelo extrativismo tradicional, a iniciativa emprega 50 famílias locais. Além da produção, a Apoena investe na capacitação acerca do uso sustentável do solo.

O projeto foi iniciado com um investimento próprio de R$ 600 mil e hoje já conta com 22 funcionários e um faturamento de R$ 480 mil ao ano, segundo um de seus fundadores. A empresa também tem explorados iniciativas como o BNDES Garagem – Negócios de Impacto, que une produtores e investidores.