Um novo informe do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) que será apresentado na próxima segunda-feira desmontará a tese negacionista de alas mais conservadoras e mesmo de membros do governo de Jair Bolsonaro. O documento, na avaliação de negociadores, colocará uma pressão ainda maior para que o Brasil apresente garantias de que conta com uma estratégia convincente para frear o desmatamento.
Uma das principais mensagens do documento em sua versão original se refere às causas dessa transformação climática. Os cientistas afirmam de forma clara que é “muito provável” que as atividades humanas na emissão de CO2 sejam os “principais motores” do aquecimento desde 1979 e “extremamente provável” que a ação humana seja a causa da destruição da camada de ozônio.
Há mais de uma década, o IPCC constatou que as mudanças climáticas já eram uma realidade. Agora, apontam que tal cenário está intimamente relacionado com a atividade humana e que não se trata de um ciclo do planeta.
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