Pesquisadores estimaram que, das 174 toneladas de ouro comercializadas pelo Brasil em 2019 e 2020, 49 toneladas foram extraídas de áreas com evidências de irregularidades, como terras indígenas e Unidades de Conservação. Estima-se que 90% do ouro ilegal extraído nesse período teve origem na Amazônia, gerando prejuízos socioambientais de R$ 31,4 bilhões.
O Ministério Público Federal pediu a suspensão de três instituições financeiras que compraram ouro ilegal no Pará. De acordo com a ação, as distribuidoras de valores mobiliários FD’Gold, Carol e OM foram acusadas de levar ao mercado mais de 4,3 toneladas de ouro ilegal nos últimos dois anos.
Além de terem as atividades suspensas na região, as empresas podem ser condenadas a pagar um total de R$ 10,6 bilhões em multas por danos sociais e ambientais.
Este conteúdo é de acesso livre