Como forma de auxiliar na comercialização da castanha, o povo Zoró, que habita a região noroeste do Mato Grosso, se uniu à Coopavam (Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer). Sediada em um assentamento de reforma agrária a 909 quilômetros de Cuiabá, o grupo dispõe de 7.200 hectares de floresta amazônica e se tornou referência no modelo de negócio social com base em produtos florestais sustentáveis.
Além de pagar um preço adequado pela castanha e apoiar com a logística, a cooperativa garante o escoamento da produção por meio de contratos justos e transparentes, acima do valor pago pelos atravessadores, figura tradicional do comércio de castanhas que opera entre produtores e consumidores.
A cooperativa produz anualmente cerca de 400 toneladas de castanha-do-brasil e tem a expectativa de chegar a 700 toneladas no futuro. Além de garantir renda para agricultores familiares e povos tradicionais da região, a iniciativa fortalece a preservação da floresta em uma região constantemente ameaçada por grileiros e madeireiros.
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