Os povos tradicionais da Amazônia tem uma relação histórica com o pirarucu, importante fonte de alimentação e renda para a população local. Nesse contexto, é fundamental preservar o ambiente onde os peixes vivem para que a produção do pescado não seja bruscamente interrompida.
Nas áreas alagadas da floresta, como no oeste da Amazônia, nos arredores de Tefé (AM), no Médio Solimões, os pirarucus habitam os grandes lagos e, em temporadas de chuva, se espalham para outros locais e colonizam outros lagos.
Ao entender isso, cientistas se deram conta de que, se determinado lago for fechado para a pesca durante um período, o estoque pesqueiro terá condições de se recuperar. Ou seja, o rodízio da pesca pelos diversos lagos fará com que a produção pesqueira esteja garantida por todo o ano para as comunidades locais.
Além de uma visão de futuro, os resultados também são importantes. A recuperação da população de peixes melhorou a pesca e cada lago gera, agora, em média R$ 45 mil de renda anual extra para as comunidades locais.
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