A pecuária é responsável por 44% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor de uso da terra no Brasil. Em resposta, o país propôs um programa massivo de restauração de pastagens que pretende tornar a pecuária mais competitiva e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de GEE associadas.
A restauração das pastagens, no entanto, é apenas uma das várias opções que poderiam ser empregadas para alcançar esses objetivos. O estudo analisa a produção potencial, o retorno econômico e as emissões de GEE de uma estratégia baseada principalmente na restauração de pastagens, comparando seu desempenho de emissões com opções mais focadas na alimentação suplementar.
Os resultados mostram que uma estratégia mais focada na restauração de pastagens reduz emissões de GEE, mas produz resultados econômicos e de emissões menos favoráveis se comparados a uma gama de alternativas de alimentação suplementar. Diante desses resultados, o Brasil deve buscar estratégias diversificadas na pecuária em sua política de mitigação do clima.
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