Durante décadas, a visão dominante entre legisladores foi que as políticas comerciais e ambientais deveriam ser mantidas fora do caminho umas das outras. No entanto, nos últimos anos, há uma aceitação crescente dos vínculos entre o comércio e o meio ambiente. As estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um clube de países ricos, mostram que as emissões de CO2 associadas ao comércio representam mais de um quarto do total global.
Em 2008, 41% dos adultos norte-americanos diziam que proteger o meio ambiente deveria ser uma prioridade para o presidente e o Congresso, mas esse número subiu para 64% em 2020. Em 2021, um em cada cinco cidadãos europeus afirmou que a mudança climática é o problema mais sério do mundo, à frente da pobreza, fome, falta de água potável e doenças infecciosas.
Se os políticos quiserem endurecer os padrões internos, eles também precisarão levar o comércio em consideração e a Organização Mundial do Comércio (OMC) deve considerar as questões ambientais. Uma possibilidade é usar o comércio para reforçar os acordos internacionais sobre o clima, embora, até agora, este tenha sido um projeto principalmente europeu.
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