Varejo terá protocolo unificado para identificar origem de carne da Amazônia


Valor Econômico, Camila Souza Ramos em 31/08/2022
Amazônia
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Varejistas poderão seguir um protocolo padronizado, de adesão voluntária, para verificar se a carne produzida na Amazônia está relacionada a irregularidades, como desmatamento e trabalho escravo. O plano é que o protocolo seja adotado por todo o setor varejista, com apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) a pequenas e médias empresas.

O documento foi elaborado para padronizar as ações das empresas varejistas, que até então tinham protocolos próprios distintos um do outro. A falta de unificação dos processos entre as empresas era um dos maiores desafios para a compreensão da cadeia, pois impedia uma análise clara dos dados.

O protocolo propõe aos varejistas três níveis de exigência com relação aos seus fornecedores de carne, do essencial ao mais exigente. Frigoríficos deverão apresentar relatórios periódicos de origem da carne, informações de origem de cada compra ou auditorias especializadas, baseado na exigência do protocolo escolhido.

O protocolo foi elaborado após dois anos de discussões com os varejistas Assaí, BIG, Carrefour e Grupo Pão de Açúcar e com os frigorífico JBS, Marfrig e Minerva, além de consultas às organizações WWF-Brasil e National Wildlife Federation (NWF).


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